Bulimia
A bulimia é caracterizada por situações de elevada ingestão alimentar seguidas de culpa e medo de engordar. Para compensar, o bulímico lança mão de métodos purgativos.
A pessoas com bulimia nervosa apesar de ingerir grandes quantidades de alimentos, eliminam o excesso de calorias através de jejuns prolongados, vômitos auto-induzidos, laxantes, diuréticos ou na prática exagerada e obsessiva de exercícios físicos. Acontece então que o seu peso normal sofre pouca variação fazendo com que o bulímico consiga manter segredo sobre seu problema por muito tempo.
Come às escondidas realizando verdadeiras orgias alimentares várias vezes por semana escondendo alimentos e negando o ato de seus familiares.
Também às escondidas, lança mão de métodos purgativos, sendo freqüentes os problemas de erosão no esmalte dos dentes. Estes métodos podem levar a dilatação e ruptura gástrica entre tantos outros danos físicos que acarreta.
Apesar de não emagrecer a níveis extremos, como no caso da Anorexia, o Bulímico também possui alterada a sua Imagem Corporal, ou seja, buscam compulsivamente um corpo ideal.
Tratamento:
O bulímico raramente se mostra. Esconde seus sintomas nas fases preliminares da psicoterapia, até quando resolve falar sobre seu distúrbio. O contato psicoterapêutico nesta fase inicial poderá apressar ou retardar o momento em que o paciente sinta-se confiante para expor suas angústias mais ocultas. Vencidas essas resistências, inicia-se uma nova etapa de um processo no qual o paciente irá defrontar-se com condutas e sentimentos negados.
Dependendo da gravidade do caso, o uso de psicofármacos é indicado.
É importante a participação familiar no trabalho de recuperação deste paciente.
Psicóloga Simone Mello Suruagy