Espaço Terapêutico Psique

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Síndrome do Pânico

Imagine que você está em um momento tranquilo em casa, dirigindo, no trabalho, lendo ou conversando com amigos. De repente uma sensação horrível de terror, vindo aparentemente do nada, toma conta de você. Seu coração dispara, se sente sufocação, tonto e tremulo. Suas pernas ficam então bambas e vem a certeza de que “chegou sua hora” vai morrer, ter um ataque cardíaco, ficar louco ou perder o controle.

Essa sensação terrível, uma das mais angustiantes narradas pelo ser humano, chama-se Síndrome do Pânico.

Quando estamos ameaçados por uma situação de perigo real sentimos pânico, nosso coração bate mais depressa, a pressão arterial aumenta, o rosto fica pálido e as mãos geladas, porque o sangue foge para irrigar os músculos e estarmos mais preparados para uma reação de enfrentamento ou fuga. O pânico então faz parte de um mecanismos defensivo do organismo. O problema está que em algumas pessoas ocorre um desequilíbrio e esse mecanismo é disparado sem existir ameaça alguma. Pode ser ao atravessar um túnel, ao entrar no metro, no avião, no elevador, andar no meio da multidão ou simplesmente sair na rua.

Pelo aumento extremo da ansiedade e por não encontrar nenhuma ameaça externa, a mente começa a olhar para dentro e considerar possíveis causas como a de estar tendo um ataque cardíaco inclusive pela semelhança dos sintomas, fazendo o paciente em crise de pânico recorrer muitas vezes as emergências hospitalares na certeza que está sendo acometido por um enfarte.. As crises apesar de não representarem nenhuma ameaça real a saúde, são muito devastadoras para a identidade do indivíduo que nunca sabe quando poderá ter um novo episódio.

Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo inesperadamente gerando a chamada ansiedade antecipatória. O paciente fica preocupado com o fato de que seus sintomas possam aparecer numa situação na não encontre saída nem ajuda, como dentro de elevadores, metrô, aviões, trânsito. Tende então a recear esses lugares podendo desenvolver uma segunda doença onde começa a evitar uma série de situações ou só se expor a elas quando está acompanhado. É o medo do medo. É uma situação bastante limitadora e em alguns casos o ele não consegue mais sair de casa desacompanhado.

Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, se torna inseguro e dependente levando uma vida mais restrita, 70 a 80% das pessoas que não buscam tratamento no início das crises tendem a desenvolver a depressão secundária ao quadro. Existe também uma associação entre transtorno do pânico e alcoolismo como pois ele tenta reduzir a ansiedade através do alcool.

Uma parte essencial para tratar a síndrome do pânico é o entendimento da doença e da situação do estresse na sua vida através da psicoterapia, outra etapa do tratamento é a dessensibilização progressiva através da terapia comportamental. Os exercícios físicos também ajudam muito e na maioria dos quadros é necessário o uso de medicações.

Psicanalista Ana Suruagy Botto

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